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Fernando de Noronha: de presídio a paraíso dos turistas

Segundo uma versão considerada oficial, ao aportar na ilha Vespúcio teria dito: “o paraíso é aqui”. Não há como duvidar que ele realmente tenha dito isso. O cenário comprova. Mas, apesar de bela, a ilha foi abandonada pelo donatário e sofreu vários ataques de piratas, além das invasões dos holandeses (1629 a 1654) e franceses (1736 a 1737). Para defender sua propriedade, Portugal ocupou a ilha e implantou um sistema de defesa composto por uma dezena de fortes, localizados acima de todas as praias onde fosse possível o desembarque.

A história do arquipélago de Fernando de Noronha é tão antiga quanto a do Brasil. Descoberto em 1503, pelo navegador Américo Vespúcio, foi doado ao financiador da viagem, o português Fernão de Noronha, daí a origem do nome.

Palácio São Miguel

A ilha também serviu de presídio, recebendo presos comuns de Pernambuco e, eventualmente, presos políticos dos grandes conflitos ocorridos no país. As ruínas do antigo edifício prisional ainda continuam no local.

O casarão colonial situado no centro da Praça d´Armas da Vila dos Remédios é a sede da administração de Fernando de Noronha. Construído em 1947, tem janelas ogivais e móveis de meados do século. Guarda também duas telas de valor ornamental e de grande porte que têm a assinatura de Wash Rodrigues, um pintor pernambucano. Outra obra de arte é um vitral com a imagem do arcanjo São Miguel, em tamanho natural, feito pela vitralista Aurora Lima. O edifício e antigas fortalezas estão no roteiro do passeio Caminhada Histórica pela ilha.

Golfinhos e tartarugas em Fernando de Noronha
Na mesma época também foi criado o Parque Nacional Marinho, que abrange uma área de 112,7 quilômetros quadrados, com o objetivo de proteger espécies representativas dos ecossistemas terrestre e marinho, além de controlar a visitação e a pesquisa científica.

Verdadeiro tesouro natural, Noronha é um dos poucos lugares do planeta onde ocorre concentração de golfinhos rotadores. Na Baía dos Golfinhos é um aquário natural dessa espécie. Toda a área está reservada para descanso e reprodução dos simpáticos mamíferos, que encantam os visitantes com seus saltos enquanto acompanham os barcos e catamarãs – uma das cenas mais famosas de Noronha. O espetáculo pode ser apreciado em passeios de barco ou do alto do Mirante dos Golfinhos, preferencialmente pela manhã. O mergulho nessa área é proibido.

Foto do destaque: Hans von Manteuffel/Setur-PE

As tartarugas podem ser avistadas a partir de novembro, época em que se inicia o processo de reprodução. A tartaruga-de-pente, por exemplo, utiliza o arquipélago apenas como local de crescimento e alimentação. 

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