A capital da França tem mais de uma centena de museus dedicados aos mais variados temas – arte, história, antropologia, ciências, moda, decoração, design, arquitetura, perfumes, entre outros. Eles estão divididos em três grandes categorias: museus nacionais, como o Louvre e o Orsay; museus parisienses, como o Petit Palais e o Carnavalet; e os museus particulares, a Fundação Louis Vuitton e o Jacquemart André.
A seguir relacionamos alguns museus de Paris que merecem ser visitados em sua viagem à Cidade Luz:
Principal referência entre os museus de Paris, o Louvre é considerado um dos maiores e mais completos do mundo. Tanto que recebe anualmente mais de 8 milhões de visitantes. Instalado em um palácio do século 12, foi inaugurado em 1793, apenas quatro anos após a Revolução Francesa. Em 1989, ganhou a pirâmide de vidro encomendada ao arquiteto sino-americano Ieoh Ming Pei, que no início causou enorme polêmica, mas, atualmente, figura entre os principais cartões-postais de Paris.
Além da Mona Lisa (La Gioconda), obra prima de Leonardo da Vinci (século 16), o acervo do Museu do Louvre tem mais de 35 mil obras de arte em exposição. Outros destaques do Louvre são as pinturas Le Radeau de la Méduse de Théodore Géricault (século 19), Liberdade Guiando o Povo de Eugène Delacroix (século 19), Coroação de Napoleão de Jacques-Louis Davi (século 19); as esculturas gregas Vênus de Milo (100 a.C.) e Vitória de Samotrácia (190 a.C.); e a coleção egípcia (século 19). Com cerca de 60 mil metros quadrados, é recomendada uma visita guiada para otimizar o seu tempo.
Aberto em 1986, em um edifício erguido para a Exposição Universal de 1900, que serviu como estação de trem, reúne obras produzidas entre 1848 e 1914. O museu tem amplo acervo espalhado entre as várias salas e galerias guarda pinturas, esculturas e fotografias de mestres do impressionismo, pós-impressionismo e realismo como Monet, Manet, Degas, Matisse, Cézanne, entre outros. Há um ótimo café e vista para o Rio Sena com o Louvre na margem oposta.
Dedicado a Auguste Rodin, reúne mais de 6,6 mil esculturas produzidas de diversos materiais, pinturas, fotografias e rascunhos do artista ou relacionadas a ele. Em um bem cuidado jardim está a famosa obra O Pensador. Outros destaques são as Portas do Inferno e o erótico O Beijo. Há exposições temporárias, incluindo mostras multimídia de arte contemporânea.
Com acervo de mais de 5 mil obras, o Museu Picasso possibilita aos visitantes uma visão de toda a trajetória do artista espanhol. O pintor, escultor, ceramista, cenógrafo, poeta e dramaturgo passou a maior parte da sua vida na França.
O museu ocupa uma linda mansão construída no século 17, no coração do Marais.
Inaugurado em 2006, reúne obras originárias da África, Oceania, Américas e Ásia. Mais de 5 mil peças, entre máscaras, instrumentos musicais, roupas e outras modalidades estão em exposição. Destaque da seção americana é a produção artística das diversas culturas pré-colombianas. Já na da Oceania estão vários itens decorativos maoris. Periodicamente o Museu Quai Branly organiza exposições temporárias.
Desde 1977, exibe um amplo acervo com mais de 60 mil obras, entre pinturas, fotográficas e audiovisuais dos séculos 20 e 21. O próprio edifício já chama a atenção. Enorme e moderno, tem as tubulações coloridas aparentes. O projeto leva a assinatura dos arquitetos Renzo Piano e Richard Rogers, é frequentemente comparado a uma refinaria de petróleo.
À disposição dos visitantes estão a grande e confortável biblioteca que acomoda até 2 mil pessoas, galerias com exposições temporárias, salas de cinema e de concertos. O complexo inclui, também, o Museu Nacional de Arte Moderna (MNAM).
É um dos museus mais curiosos do mundo. O roteiro com cerca de 500 metros começa na Place de la Réssistance e mostra o sistema subterrâneo que tem origem no século 14. Destaque para o segmento higiene, assunto que a cidade de Paris já dedicava grandes preocupações desde a Idade Média. Uma área expositiva lembra passagens do livro “Os Miseráveis”, de Victor Hugo, que tem os subterrâneos como cenário.
Localizado próximo à avenida Champs-Elysées e ao lado da Ponte Alexandre III, o Petit Palais ocupa um belíssimo edifício de 1900. Desde 1902 é o Museu de Belas Artes de Paris. O acesso é gratuito, sendo que apenas as exposições temporárias têm cobrança de ingresso. O lindo jardim interno também merece uma visita.
Em frente ao Petit Palais está outro importante destaque entre os museus de Paris, o Grand Palais que está fechado para reformas e programado para reabrir em 2024.
Localizado pertinho da estação Pigalle, o Museu de la Vie Romantique é dedicado à “vida romântica”. Instalado em um local que foi residência do pintor holandês Ary Scheffer, era frequentada pela escritora George Sand. No acervo estão pinturas de Scheffer, retratos de Pauline Viardot e esculturas de Jean Auguste Barre.
Um beco de paralelepípedo e um belo jardim florido garantem o clima de romance. Além do lindo cenário a entrada é gratuita.
Museu particular, foi construído para receber a coleção de Bernard Arnault, presidente e diretor executivo da LVMH (Moët Hennessy Louis Vuitton), holding francesa especializada em artigos de luxo. A beleza arquitetônica do edifício, localizado no interior do Bois de Boulogne, o grande bosque de Paris, já vale a visita. O autor do projeto Frank Gehry também assina o Guggenheim de Bilbao.
A Fundação Louis Vuitton recebe algumas das mais concorridas exposições temporárias do mundo.
A bela mansão onde o Museu Jacquemart André está instalado foi construída no final do século 19, no Boulevard Haussmann, para guardar as obras de Edouard André, herdeiro de uma rica família de banqueiros, e de sua mulher, a artista Nélie Jacquemart. O casal colecionou ao longo da vida muitos objetos de arte.
O museu surgiu após a doação, em 1913, de todo o acervo ao Institut de France.
O Musée de l’Armée (Museu das Forças Armadas) apresenta a história militar da França. Localizado no Palácio dos Inválidos, foi fundado por Luís XIV com o objetivo de abrigar veteranos e soldados feridos. Atualmente, guarda um acervo que reúne armas, uniformes, canhões e outros artefatos utilizados pelas Forças Armadas francesas desde a idade média e incluindo todas as guerras. Um setor do Museu é dedicado a Napoleão, inclusive o seu túmulo está no local e o seu cavalo branco pode ser visto empalhado.
O Museu da Orangerie, situado dentro do Jardim Tuilerie, guarda as imensas telas pintadas pelo mestre impressionista Claude Monet, as Nenúfares (Les Nymphéas), que retratam o jardim de flores da casa do artista, em Giverny.
Dedicado às artes asiáticas, o Museu Guimet reúne acervo com Budas de Angkor, porcelanas, estampas e muitos outros objetos de arte que revelam as civilizações da Índia, Japão, China, Indonésia e outros países do continente. Vele à pena conhecer o belo jardim japonês no seu interior.
Entre os museus de Paris o Carnavalet é a opção certa para quem quer conhecer a história da capital francesa. Ele mostra a evolução da cidade desde a pré-história até os dias atuais, passando pela Revolução Francesa, manifestações de 1968 entre outras épocas marcantes. Seu acervo guarda uma coleção valiosa de objetos e obras de arte. A entra é gratuita. Apenas as exposições temporárias são pagas.
Alguns dos museus de Paris são sempre muito concorridos. Por isso a dica é comprar os ingressos antecipadamente. Assim você irá evitar filas e ganhar tempo. Comprando através da Easy Travel Shop você pagará em reais e ainda pode parcelar. Então faça o seu roteiro e evite estresse desnecessário.