Como dissemos na primeira parte da matéria sobre Manaus, a capital do Amazonas é um destino rico em história, cultura, natureza exuberante e diversidade de atrativos. Depois de conhecer o Centro Histórico da cidade vale muito à pena visitar os parques e museus naturais nos arredores. Fazer um city tour científico para conhecer a diversidade e beleza da fauna e flora amazônica; e visitar uma aldeia indígena são atividades que não devem faltar no roteiro.
Não deixe de incluir uma visita ao Parque Ecológico do Lago Janauari em seu roteiro de viagem. Localizado no Rio Negro a cerca de uma hora de barco de Manaus, é um dos lugares mais bonitos da região. Nos seus 9 mil hectares de matas de terra firme, várzea e igapós (floresta inundada), reúne exemplares da fauna e flora da região amazônica.
As crianças vão adorar conhecer as enormes vitórias-régias (que pode medir até 1,8 metro de diâmetro), os orquidários e observar os macacos pulando de galho em galho, pássaros e jacarés. No local é possível fazer um passeio de canoa nos lagos da região. Uma trilha leva até a majestosa sumaúma, uma árvore com cerca de 70 metros de altura.
O espaço abriga vegetação florestal, animais da fauna amazônica e atrativos para a visitação turística. Localizado no perímetro urbano da cidade de Manaus, foi inaugurado em 1995, pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia – INPA. Diversos eventos são realizados no local ao longo do ano.
Atenção – A visitação está temporariamente suspensa. Consulte o site do INPA para saber sobre a reabertura.
Localizado dentro da Reserva Florestal Adolpho Ducke, na zona Leste de Manaus, o Museu da Amazônia (MUSA) funciona como um jardim botânico da Floresta Amazônica.
Fundado em 2009, o MUSA ocupa área de 100 hectares onde estão 3 quilômetros de trilhas de mata nativa, um lago de vitórias-régias, aquário com peixes amazônicos como pirarucu e o tambaqui, e o serpentário com espécies peçonhentas e não peçonhentas. O local conta também com uma biblioteca, laboratórios, orquidário e borboletário.
Uma grande árvore com 45 metros de altura chama a atenção dos visitantes: a angelim-pedra, que tem idade estimada entre 500 e 600 anos.
Com 42 metros de altura, uma torre de observação permite uma vista maravilhosa acima do topo das árvores da floresta. Mas é preciso subir 242 degraus para chegar no mirante.
Criada em 1963 em homenagem ao entomologista e botânico Adolfo Ducke, a reserva florestal é uma área protegida com 10 mil hectares nos arredores de Manaus. É um dos locais de pesquisa mais importantes da Amazônia. Tanto que é um dos fragmentos de floresta tropical mais estudados do mundo.
Criado originalmente para servir de cenário do filme A Selva (2002), protagonizado pela atriz Maitê Proença, passou a receber visitantes posteriormente. O set de filmagem virou museu porque retrata de forma fidedigna o seringal de Humaitá no início do século 20, período áureo da economia de Manaus por causa do dinheiro vindo da extração do látex.
O Museu do Seringal Vila do Paraíso mostra ambientações do Ciclo da Borracha, com móveis e utensílios à época, além de Casa de Farinha, tapiris de defumação da borracha, barracão de aviamento, entre outros que retratam o modo de vida modo dos homens no seringal – da casa da família do barão da borracha ao barracão dos seringueiros
Saindo de Manaus o acesso até o Museu do Seringal é feito de barco em um trajeto de 30 minutos. As visitas são guiadas e os visitantes conhecem todo o processo de extração e fabricação da borracha. Inclui também uma caminhada através de uma trilha em meio às seringueiras, onde ocorre demonstração de como era retirado o látex da planta.
Uma viagem a Manaus não estará completa se não houver uma típica experiência amazônica: visita a uma aldeia indígena e conhecer a cultura e os costumes dessa população de brasileiros genuínos. Há algumas comunidades abertas à visitação dos turistas. Entre elas a dos Tatuyos e a Dessana Tukana, na Reserva do Tupé, às margens do Rio Negro. O acesso a elas se dá apenas através de barcos.
Acostumados com a presença de turistas, os indígenas se apresentam com corpos pintados e enfeitados por acessórios feitos de sementes e com cocares na cabeça. Mostram seus instrumentos e utensílios artesanais, bem como seus rituais e hábitos.
Os visitantes são convidados a entrar na oca principal onde são recebidos pelo cacique. Depois participam de uma cerimônia tradicional em que dançam junto com os índios. Têm também a oportunidade de experimentar comidas típicas indígenas. Como dependem do turismo, oferecem peças de artesanato para a venda.
Para conhecer mais sobre as populações indígenas do Amazonas, o Museu do Índio reúne adornos, armas de caça e guerra e utensílios domésticos de aldeias do alto Rio Negro. O acervo conta com mais de 3 mil peças. Fundado em 1952 é mantido atualmente pela Congregação das Irmãs Salesianas.